terça-feira, 4 de junho de 2013

A afetividade na Educação


Nos primeiros anos de nossa infância recebemos a educação de nossos pais que usam para se comunicar e transmitir conhecimento vários recursos como a linguagem, os gestos, as mímicas recursos corporais, entre outros. Essas formas de comunicação são carregadas de sentimentos e afeto.
            Dessa forma a afetividade interpessoal já nos acompanha desde os primeiros contatos com nossos familiares. “A afetividade vem organizar o conhecimento em termos de uma atribuição valorativa a objetos e/ou pessoas e/ou experiências, tais como tristeza, alegria, amor, ódio, amizade, ciúme, inveja e afins.” (PINTO, 2005, P.9)
Na escola de educação básica a afetividade é fundamental, pois é através do relacionamento afetivo entre professor e aluno que se constrói o conhecimento. De acordo com Moran:

 Dentro da escola muitos alunos se sentem excluídos pelos professores e colegas. São excluídos pelos professores, quando nunca falam deles, quando não lhe dão valor, quando são ignorados sistematicamente. São excluídos quando falam com o mesmo e descuidam dos demais, são excluídos quando exigem de pessoas com dificuldades intelectuais, emocionais e de relacionamento, os mesmos resultados. (MORAN, 2009, p.55)

            Na escola a afetividade entre todos os participantes é dada através de propostas de atividades como, por exemplo, trabalhos em grupos, debate,  entre outros. Em tais atividades o educando é convidado a questionar, refletir, dar opinião, interagir e colaborar criando dessa forma um relacionamento de afetividade com os demais participantes do curso.

Referencias:

MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. 4ª edição Papirus, 2009.

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