Nos primeiros anos de nossa infância
recebemos a educação de nossos pais que usam para se comunicar e transmitir
conhecimento vários recursos como a linguagem, os gestos, as mímicas recursos
corporais, entre outros. Essas formas de comunicação são carregadas de
sentimentos e afeto.
Dessa
forma a afetividade interpessoal já nos acompanha desde os primeiros contatos
com nossos familiares. “A afetividade vem organizar o conhecimento em termos de
uma atribuição valorativa a objetos e/ou pessoas e/ou experiências, tais como
tristeza, alegria, amor, ódio, amizade, ciúme, inveja e afins.” (PINTO, 2005,
P.9)
Na escola de educação básica a
afetividade é fundamental, pois é através do relacionamento afetivo entre
professor e aluno que se constrói o conhecimento. De acordo com Moran:
Dentro da escola muitos alunos se sentem
excluídos pelos professores e colegas. São excluídos pelos professores, quando
nunca falam deles, quando não lhe dão valor, quando são ignorados
sistematicamente. São excluídos quando falam com o mesmo e descuidam dos
demais, são excluídos quando exigem de pessoas com dificuldades intelectuais,
emocionais e de relacionamento, os mesmos resultados. (MORAN, 2009, p.55)
Na
escola a afetividade entre todos os participantes é dada através de propostas
de atividades como, por exemplo, trabalhos em grupos, debate, entre outros. Em tais atividades o educando é
convidado a questionar, refletir, dar opinião, interagir e colaborar criando
dessa forma um relacionamento de afetividade com os demais participantes do
curso.
Referencias:
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. 4ª
edição Papirus, 2009.
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